sexta-feira, 30 de abril de 2010

No dia 02 de maio, SBT exibe programa especial sobre os campos terrestres da Petrobrás

Com informações do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia

Em função da programação especial da Copa do Mundo, divulgada pela Rede Nacional Bandeirantes de Televisão, diversos programas locais da Band Bahia (canal 7) foram cancelados ou remanejados. O programa “Campos Terrestres da Petrobrás – uma luta em defesa da Bahia, do Nordeste e do Brasil.”, que seria exibido neste sábado, dia primeiro, às 11h15 da manhã, teria que ser transferido para a próxima semana. Em virtude da urgência do assunto, o Sindicato dos Qupimicos e Petroleiros da Bahia decidiu mudar de emissora e fechou contrato com a TV Aratu – SBT, para veicular o programa neste domingo dia 2, às 10h30 da manhã. A TV Aratu – SBT já está veiculando a nova chamada de programação e a Rede Bandeirantes está divulgando comunicado oficial da emissora explicando os motivos do remanejamento.
O programa foi preparado pelo Comitê em Defesa da Bahia que já está realizando várias atividades de divulgação da Campanha em defesa dos Campos Terrestres operados pela Petrobras, na Bahia. O objetivo da campanha é impedir que sejam votadas as alterações nos relatórios do projeto de capitalização da Petrobrás e do projeto de partilha.
A defesa dos campos terrestres é uma luta de toda a Bahia. Por isso, não perca o programa neste domingo dia 2, ás 10h30, no SBT, canal 4.

Para assistir o vídeo, acesse o link:
http://www.sind.org.br/videos/campos-terrestres-da-petrobras/

1º de maio coleta de assinaturas no Memorial da América Latina

Informamos que amanhã dia, 1º/maio/2010, às 15h, haverá Coleta de assinatura na Fundação Memorial da Améria Latina:

Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda - São Paulo SP (Próximo ao metrô Barra Funda). 01156-001

OBS: O ponto de encontro será na feira gastronometro em frente ao pauco

Contamos com o maior número de participantes.

" Nunca venceremos uma luta sozinho"

3º Sarau do pré-sal


Para completar o mês, no dia 25, artistas se reuniram em São Paulo para o 3º Sarau do Pré-sal. "Todas essas atividades são necessárias para fortalecer o movimento, mas ainda estamos longe de ter uma grande parcela da população envolvi-da neste debate, que é de suma importância para o país. Cabe a nós, petroleiros e petroleiras, mais uma vez, tomarmos a frente desta luta, como ocor-reu nos anos 50 com a criação da Petrobrás. É o futuro de nosso país que está em jogo. A Diretoria do Unifcado está se desdobrando para levar esta campanha para todos os cantos do país", destaca e alerta a diretora Marbe Cristina.

Campanha se espalha com a criação de novos comitês


A campanha nacional pelo fm dos leilões do petróelo e pela aprovação do projeto dos movimentos sociais para o setor energé-tico (que se encontra em discussão no Congresso Nacional), que inclui a Petrobrás 100% pública e estatal e a destinação de toda a riqueza do pré-sal para as áreas sociais, de educação e saúde ganha força a cada dia com a criação de novos comitês e a ampliação do debate entre a população.No dia 16 de abril, em Goiânia, ocorreu uma audiência pública com a presença de mais de 200 pessoas que lotaram o auditório da Assembleia Legislativa. Representantes da FUP, do MST, do Unifcado e lideranças locais debateram a impor-tância de não deixar a riqueza do pré-sal cair nas mãos de empresas multinacionais, como querem alguns setores. O desdobramento desta atividade foi a cria-ção do Comitê em Defesa do Petróleo naquela ci-dade no dia 22, evento que contou com a presença de diversos diretores do Unifcado. No dia 23 foi a vez de Guarulhos instalar seu comitê com as presenças dos diretores Auzélio e Jairzinho.

3º Sarau do pré-sal

O Comitê de Defesa do Petróleo pela Soberania Nacional organiza no dia 25 de abril (domingo), das 16h às 20h, no bar Lua Nova, o terceiro sarau do pré-sal. Cantores, compositores, recitadores, artistas e não artistas e trabalhadores em geral participarão deste ato cultural cujo tema central é, óbvio, a defesa do pré-sal e da Petrobrás 100% pública e estatal. As músicas e poesias declamadas e cantadas, no entanto, serão de tema livre. Quem quiser participar deve se ins-crever pelo endereço nicanorjacinto@yahoo.com.br. O bar Lua Nova fca na rua 13 de maio, 540, no Bexiga.

Comitê em Goiânia

No dia 22 de abril acontece em Goiânia o lançamento do Comitê de Defesa do Petróleo pela Soberania Nacional. O evento será na sede da CUT estadual, às 9h e contará com a participação de diversos diretores do Unifcado.

Depois de debate em Guarulhos mais um comitê é criado


O petróleo tem que ser nosso

No dia 9 de abril, o coordenador da FUP e diretor do Unifcado, João Antonio de Moraes, participou de um debate na Câmara Munici-pal de Guarulhos. Na ocasião, Moraes explicou como está a luta pelo pré-sal, os trâmites no parlamento do PLC 531/09 (Projeto de Lei Complementar) e reforçou a necessidade de mobilizar mais setores da população e da cria-ção de novos comitês de defesa do petróleo pela soberania nacional.Como resultado prático deste encontro de Moraes com representantes dos movimentos sociais da região, foi criado o Comitê, que já próximo dia 23, às 19h, se reúne para os pri-meiros encaminhamentos. A reunião ocorre na sede do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região (Rua Paulo Lenk, 128, centro, Gua-rulhos). "Foi um debate bastante proveitoso, quem morar na região e puder participar deste encontro dia 23 será muito importante", avalia o diretor do Unifcado Auzélio Alves, que par-ticipou do debate.

Dia 25 acontece o 3º sarau do pré-sal

O petróleo tem que ser nosso
O Comitê de Defesa do Petróleo pela Soberania Nacional organiza no dia 25 de abril (domingo), das 16h às 20h, no bar Lua Nova, o terceiro sarau do pré-sal. Cantores, compositores, recitadores, artistas e não artistas participarão des-te ato cultural cujo tema central é, óbvio, a defesa do pré-sal e da Petrobrás 100% pública e estatal. As músicas e poesias declamadas e cantadas, no entanto, serão de tema livre. Quem quiser partici-par deve se inscrever pelo endereço nicanorjacin-to@yahoo.com.br. O bar Lua Nova fca na rua 13 de maio, 540, no Bexiga.

Em todas as frentes na disputa pela soberania nacional


O petróleo tem que ser nosso


Após a ampla campanha de coleta de assina-uras por todo o país para fortalecer o projeto de ei de iniciativa popular, a FUP e seus sindicatos continuam participando das mais diversas ativi-dades, debates e reuniões para divulgar esta luta, que irá defnir o quadro geopolítico do Brasil nos próximos anos.Nos últimos meses, a FUP participou de várias atividades em diferentes estados do país, como a ornada dos estudantes, que levou às ruas a luta para que parte dos recursos do pré-sal seja destina-da à educação. No Rio Grande do Sul, a Federação debateu com os universitários a importância da re-tomada do monopólio estatal do petróleo, em uma palestra no DCE da Universidade Federal de San-ta Maria (UFSM). No Rio de Janeiro, a FUP foi uma das entidades que participou do ato “Leilão é Privatização: O Petróleo Tem que Ser Nosso”, no Clube de Engenharia, no dia 22 de março, que reuniu mais de 500 pessoas.Em São Paulo, dois eventos recentes marca-ram a luta pela soberania. No dia 29 de março o ato na Alesp (leia edição 663 do Petroleir@s), e no dia seguinte o seminário "O desafo do Brasil na era do pré-sal", que contou com a presença das centrais sindicais, movimentos sociais e do presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli.

Os debates do pré-sal no Congresso Nacional

A semana promete ser agitada no Congresso Nacional nos debates sobre o pré-sal. Nesta terça, 13, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve realizar uma audiência públi-ca com representantes dos trabalhadores para discutir o Fundo Social. O debate, solicitado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), ocorre antes da audiência sobre o mesmo tema a ser reali-zada de forma conjunta por sete comissões do Senado – incluindo a própria CAS. A criação da Petro-Sal também é ponto de debate no Senado, cujo projeto poderá ser votado nos próximos dias. Entre as diversas emendas ao projeto, há uma que propõe até mudar o nome da empresa que ainda nem existe. Outros, como o entreguista mor, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), propôs "pulverizar" as ações da nova companhia - uma forma disfarçada de tentar fazê-la nascer privatizada.Enquanto essas discussões correm soltas pelos plenários, gabinetes e corredores, a po-pulação se mobiliza cada vez mais para garan-tir a soberania dos recursos energéticos. Um dos exemplos ocorre em Goiânia, no dia 22 de abril, quando a plenária da Coordenação dos Movimentos Sociais criará mais um Comitê de Defesa do Petróleo. Para os trabalhadores a luta se dá em várias frentes: nas ruas, na pressão aos parlamentares e nos debates nos mais diversos locais para conscientizar um número cada vez maior de pessoas sobre o que está em jogo na disputa do pré-sal. A FUP e seus sin-dicatos têm se empenhado arduamente nesta tarefa.

Evitar a privatização dos campos terrestres


Aliando mobilizações nos esta-dos e gestões políticas junto aos senadores e lideranças par-tidárias, a FUP e seus sindicatos conti-nuam se mobilizando contra a privatiza-ção dos campos terrestres de produção de petróleo. Os projetos do governo federal que estabelecem o modelo de partilha para o pré-sal e a capitalização da Pe-trobrás sofreram mudanças durante a votação na Câmara dos Deputados, que podem signifcar a entrega às empresas privadas de campos estratégicos de pro-dução na Bahia, Rio Grande do Norte, A semana promete ser agitada no Con-gresso Nacional nos debates sobre o pré-sal. Nesta terça, 13, a Comissão de Assuntos So-ciais (CAS) deve realizar uma audiência públi-ca com representantes dos trabalhadores para discutir o Fundo Social. O debate, solicitado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), ocorre antes da audiência sobre o mesmo tema a ser reali-zada de forma conjunta por sete comissões do Senado – incluindo a própria CAS.A criação da Petro-Sal também é ponto de debate no Senado, cujo projeto poderá ser votado nos próximos dias. Entre as diversas emendas ao projeto, há uma que propõe até mudar o nome da empresa que ainda nem existe. Outros, como o entreguista mor, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), propôs "pulveri-zar" as ações da nova companhia - uma forma disfarçada de tentar fazê-la nascer privatizada.Enquanto essas discussões correm soltas pelos plenários, gabinetes e corredores, a po-pulação se mobiliza cada vez mais para garan-tir a soberania dos recursos energéticos. Um dos exemplos ocorre em Goiânia, no dia 22 de abril, quando a plenária da Coordenação dos Movimentos Sociais criará mais um Comitê de Defesa do Petróleo. Para os trabalhadores a luta se dá em várias frentes: nas ruas, na pres-são aos parlamentares e nos debates nos mais diversos locais para conscientizar um número cada vez maior de pessoas sobre o que está em jogo na disputa do pré-sal. A FUP e seus sin-dicatos têm se empenhado arduamente nesta tarefa. Evitar a privatização dos campos terrestresOs debatesdo pré-sal noCongressoCeará, Sergipe, Alagoas, além do Norte do Espírito Santo e Amazonas. Através do senador Paulo Paim (PT/RS), a FUP conseguiu viabilizar a apresentação no Senado de emendas su-pressivas, que retiram as alterações fei-tas no texto original destes dois projetos do Executivo. Nos dias 6, 7 e 8 de abril, dirigentes da Federação e dos sindicatos da Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará estiveram em Brasília, alertando os se-nadores sobre os prejuízos que sofrerão vários estados do país, caso os campos de produção terrestre da Petrobrás se-jam entregues às empresas privadas.

Em noite de temporal, ato reúne mais de 400 pessoas em defesa do pré-sal

Soberania nacional




Entidades nacionais como CUT, MST e UNE pretendem realizar um grande ato em Brasília São Paulo, cidade com mais de 5 milhões de automóveis, defciente estrutura viária e chuva torrencial no começo da noite de segunda-feira de 29 de março. Esta combinação fez com que um trajeto de dois quilômetros levasse 50 minutos para ser percorrido. A lógica seria que o ato mar-cado para ocorrer naquele começo de noite fosse adiado, cancelado, ou, simplesmente, um fasco. Nada disso! Mais de 400 pessoas lotaram o audi-tório Franco Montoro, da Assembleia Legislativa de São Paulo aos gritos de “o petróleo tem que ser nosso”, “Petrobrás 100% pública e estatal” e outras palavras de ordem e cânticos nacionalistas. O ato, convocado pelo Comitê Estadual de Defesa do Petróleo pela Soberania Nacional, con-tou com a participação de dezenas de entidades sindicais, populares, estudantis e partidos políticos (CUT, CGTB e Unifcado entre outros), partidos políticos (PT, PPL), movimentos sociais, como o MST e o movimento de moradia, e estudantes da UNE e do movimento secundarista. A coordena-ção da mesa coube ao petroleiro e ex-dirigente da CUT Nacional, Antonio Carlos Spis.Uníssono pela soberaniaO coordenador da FUP e diretor do Unifca-do, João Antonio de Moraes, explicou o projeto de lei dos movimentos populares que se encontra no Congresso e se contrapõe em aspectos fundamen-tais com o apresentado pelo governo. O projeto dos trabalhadores estabelece o fm dos leilões de petróleo, Petrobrás 100% pública e estatal e cria-ção do Fundo Soberano com controle social entre outros pontos. “A caligrafa é da FUP, mas o proje-to é do conjunto dos movimentos sociais”, afrmou Moraes, ressaltando o caráter unitário da luta.Coube ao petroleiro aposentado Alberto Souza fazer uma homenagem aos heróis do passado, que foram presos, torturados e deram suas vidas pela luta da criação da Petrobrás nos anos 1950. “Merece menção, também, o General Leônidas Cardoso, na-cionalista, e pai do grande traidor da pátria, que é esse Fernando Henrique Cardoso”, destacou Alberto.Em nome dos estudantes, Gabriel Cruz, da UNE, e Ana Letícia, da União Estadual dos Estu-dantes, relembraram que os estudantes estiveram na frente da batalha nos anos 1940 e 50 e que estão nesta luta atual. Danieli, jovem militante do Movi-mento Sem Teto, chamou a atenção para a neces-sidade de conscientizar melhor a população sobre a importância do pré-sal. “Não podemos abaixar a cabeça, é nóis na luta”, fnalizou.Em nome do Partido Pátria Livre, agremiação que busca seu registro legal, Miguel Maruso destacou que o pré-sal signifca um novo modelo de desenvol-vimento para São Paulo. "Só na Bacia de Tupi, no li-toral paulista, a Petrobrás irá criar mais de 40 mil em-pregos diretos, serão utilizadas centenas de pequenas embarcações de apoio, que podem ser construídas em nosso Estado, o pré-sal é um novo marco econômi-co para São Paulo”, disse, alertando sobre a tentativa dos conservadores e da mídia de mirar o foco do pré-sal apenas no debate sobre os royalties. Tanto o representante da CGTB como o da CUT enfatizaram a necessidade da luta pelo fm dos leilões e a unidade do movimento popular e sindical. “Não podemos esquecer que 30% do pré-sal já estão leiloados”, disse Joaozinho, da direção estadual da CUT. Falando em nome do Partido dos Trabalhadores, o deputado José Américo reconhe-ceu a timidez do PT nesta luta. “Meu partido ainda deixa a desejar neste debate”, confessou.O coordenador do Unifcado, Itamar Sanches, en-fatizou a necessidade de maior mobilização e atos para pressionar os parlamentares e envolver mais camadas da população. “Queremos organizar em conjunto com as várias entidades do movimento popular, social, es-tudantil e sindical um grande ato em Brasília, de prefe-rência em maio, para pressionarmos os congressistas e continuarmos com nossa campanha na rua”, explicou ao fnal do evento, Antonio Carlos Spis.

Ato nesta segunda pela soberania

O petróleo tem que ser nosso
Ocorre no início da noite desta segunda, 29, na Assembleia Legislativa, um ato em defesa do petróleo e da Petrobrás 100% estatal e pública, em favor do projeto de lei popular de mudança da lei do petróleo, que tramita no Congresso.Na sexta, dia 26, diversas entidades que com-põem a CMS (Coordenação dos Movimentos So-ciais) se comprometeram a enviar representantes para a atividade (MST, UNE, movimentos de mo-radia, CUT etc.). "Fizemos uma ampla convocação e esperamos ter um público representativo das for-ças sociais progressistas, que lutam pelo fm dos leilões e pela Petrobrás pública e estatal", avalia o diretor do Unifcado, Antonio Carlos Spis. O even-to começa às 19h, no auditório Franco Montoro, da Alesp.Debate na UnicampNa quinta, dia 25, o Comitê de Defesa do Petróleo e DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unicamp promoveram um debate sobre o pré-sal no auditório do Instituto de Química. Participaram como palestrantes o professor do Instituto de Biologia da Unicamp, Muhammed Habib e o professor da Faculdade de Engenharia Mecânica, Oswaldo Seva, discutiram os impactos ambientais da descoberta. O ex-diretor da Petro-brás e professor da USP, Ildo Sauer, que estava convidado, não pode comparecer."Foi uma discussão positiva e que dará impul-so ao comitê na região", avaliou o diretor do Unif-cado Steve Austin.

Comitê faz ato dia 29 de março na Alesp

O petróleo tem que ser nosso
Acontece no dia 29 de março, na Assembleia Legis-lativa de São Paulo (auditório Franco Montoro) um ato em defesa do petróleo e pelo pro-jeto de lei da FUP e dos mo-vimentos sociais que está em tramitação no Congresso Na-cional. O evento começa às 19 horas.

Debate na Unicamp dia 24

O Comitê de Defesa do Petróleo e DCE (Di-retório Central dos Estudantes) da Unicamp pro-movem no dia 24 de março, às 15h, no auditório do Instituto de Química, mais uma plenária em defesa da soberania nacional. Mais informações no sindicato ou no DCE da Unicamp (tel. 19-3521-7910).

Osquindô do pré-sal


Carnaval é a grande festa da cultura popular no Brasil e este ano a defesa do pré-sal ganhou as passarelas e avenidas. “Abra o olho meu povo, pra gente não se dar mal, já levaram tanta coisa, vamos defender nosso pré-sal”. Com este refrão, a escola de samba do Paraná, Mocidade Unida do Jardim Santa Rosa (sic), apresentou “Ouro Negro”, samba em homenagem ao petróleo.No Ceará, o bloco Sai na Marra, que des-fla há 10 anos pela avenida principal de Forta-leza, também defendeu o pré-sal com o enredo “O buraco é mais embaixo, o pré-sal tem que ser nosso”.Em Espírito Santo, a escola de samba Jucu-tucara cantou a beleza do mar capixaba e suas riquezas como a descoberta do pré-sal. Em São Paulo, a CUT participa pelo ter-ceiro ano do desfle da Tom Maior, escola que tradicionalmente apresenta temas populares em seu enredo. Durante a guerra do Vietnã, um ofcial esta-dunidense cunhou a expressão "conquistar cora-ções e mentes". A luta do pré-sal brasileiro está conquistando corações, mentes e pés que sam-bam para defender nossas riquezas.

FUP debate pré-sal com estudantes, movimentos sociais e propõe ampla campanha de rua em defesa da soberania

A FUP e seus sindicatos participaram do 10º Fórum Social Mundial mirando o aprofundamento da campanha em defesa do petróleo, a continuidade da coleta de assinaturas em apoio ao projeto de lei que se encontra no Congresso (projeto construído pela FUP e movimentos sociais em contraposição ao do governo).Além de participar da marcha de abertura com o balão infável e palavras de ordem em defesa do pré-sal, a FUP montou uma barraca do lado externo da Usina do Gasômetro (onde ocorreram as principais ofcinas do Fórum, em Porto Alegre) para distribuir a cartilha do pré-sal e conversar com a população sobre a campanha.Entre as atividades do Fórum, a FUP participou de importantes debates. Um desses, promovido pela UNE, UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós Graduandos) discutiu a bandeira de 50% das receitas do pré-sal para a Educação. Por mais de duas horas, a mesa composta pela deputada federal Maria do Rosário (PT), por Augusto Chagas (presidente da UNE), João Moraes (FUP), Igor (MST), Cristina (CNTE) e Raul Berkman, da Aepet, debateu os diversos aspectos da complexidade do tema pré-sal e recursos para a educação. A politização do debate sobre o pré-sal foi o centro da intervenção do coordenador da FUP, João Moraes. Após explicar rapidamente o projeto de lei defendido pela Federação e por movimentos sociais, Moraes insistiu na necessidade de a luta pelo pré-sal não se limitar ao Congresso. “Esse debate não pode se reduzir ao parlamento, é necessário que mais pessoas tenham conhecimento desse tema e que os estudantes, os trabalhadores e os movimentos sociais saiam às ruas para realizar um grande movimento de massa em defesa da soberania nacional”. Sobre a destinação dos recursos para Educação, Moraes concordou com a necessidade de haver investimentos pesados e de longo prazo na área, mas alertou às entidades e líderes estudantis para o cuidado de não isolar essa justa reivindicação do rol de bandeiras do movimento social. No mesmo dia, ao término do debate com os estudantes, Moraes e o diretor do Unifcado, Auzélio Alves, participaram de uma atividade promovida pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro. A FUP ressaltou a importância da unidade na luta e explicou como está o andamento do projeto no âmbito do Congresso Nacional.No dia seguinte, quinta-feira, a FUP organizou uma ofcina para divulgar ainda mais a campanha. Além de João Moraes, participaram da mesa de debates o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, o representante do MST, Igor Felipe e Emanuel Cancela, do Sindipetro RJ. No dia seguinte, pela manhã, Moraes participou de nova mesa de debates, desta vez em Salvador (BA), onde também ocorria o Fórum Social, enquanto os demais dirigentes sindicais permane-ciam em Porto Alegre participando da Assembleia da Coordenação dos Movimentos Sociais, que entre suas deliberações aprovou como primeiro ponto a defesa do pré-sal e da Petrobrás 100% pública e estatal. Para ajudar no trabalho de divulgação e partipar dos debates, o Unifcado enviou a Porto Alegre dois diretores (Auzélio e Edson) e um para Salvador (Grubba).

PETROLEIROS LEVAM LUTA DO PRÉ-SAL AO FÓRUM SOCIAL

Mais uma vez os petroleiros de todo país se fzeram presentes na décima edição do Fórum Social Mundial, que ocorreu no Rio Grande do Sul e na Bahia. Levando a bandeira da campanha "O petróleo tem que ser nosso", dirigentes da FUP e seus sindicatos participaram de debates com estudantes, sindicalistas de outras categorias, movimentos sociais e continuaram na campanha para angariar assinaturasno projeto de lei que tramita no Congresso.

Números do Fórum
27.350 inscritos35.000 participantes nas atividades
915 Atividades (conferências, seminários e ofcinas)
15,1% dos participantes estrangeiros
Total de 39 países presentes
59,3% de inscritos mulheres
40,7% de inscritos homens
34% com renda inferior a U$ 500
12% com renda acima de U$ 2.50082 empresários
306 desempregados
304 não alfabetizados
4 haitianos
27 atividades culturais
112 músicos nacionais e internacionais
250 jornalistas credenciados – de 15 países

Luta pela lei do petróleo continua no Fórum Social Mundial 2010


Luta pela lei do petróleo continua no Fórum Social Mundial 2010
A exemplo do que ocorreu na edição do Fórum Social Mundial 2009, em Belém (PA), a FUP e seus sindicatos participam do FSM para promover o debate sobre a necessidade da soberania energética, discutir e divulgar o projeto de lei dos movimentos sociais, que tramita no Congresso. Naquela ocasião, na capital do Pará, a FUP arrecadou 17.400 assinaturas para o projeto da nova lei do petróleo.De 25 a 31 de janeiro ocorre a 10ª edição do FSM. Desde 2007, quando o Fórum Social ocorreu em Nairobi (Quênia), a organização do evento decidiu realizá-lo a cada dois anos de maneira centralizada, e anualmente em diversos países. Este ano a programação é descentralizada; no Brasil ocorre no Rio Grande do Sul (nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga) e em Salvador (BA) e se propõe a realizar um balanço dos 10 anos e as perspectivas para o futuro das ações por um outro mundo possível.No dia 28, a FUP organiza uma grande ofcina para debater o projeto de lei, a campanha “O petróleo tem que ser nosso” e as estratégias e alternativas para o futuro do pré-sal.Além da ofcina, os representantes da Federação farão coletas de assinaturas para o abaixo-assinado que será encaminhado ao Congresso Nacional como um projeto de iniciativa popular que consolide o monopólio estatal do setor petróleo.Para participar das atividades, o Unifcado enviará dois diretores para o Rio Grande do Sul e um para Salvador. Além dos paineis de mesas de debate geral, centenas de ofcinas e manifestações estarão ocorrendo simultaneamente, como o Acampamento Internacional da Juventude e a Feira de Economia Solidária. Para saber mais sobre a programação e acompanhar os debates, acesse a página do Fórum (http://www.forumsocialmundial.org.br/).
 
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