sexta-feira, 30 de abril de 2010

FUP debate pré-sal com estudantes, movimentos sociais e propõe ampla campanha de rua em defesa da soberania

A FUP e seus sindicatos participaram do 10º Fórum Social Mundial mirando o aprofundamento da campanha em defesa do petróleo, a continuidade da coleta de assinaturas em apoio ao projeto de lei que se encontra no Congresso (projeto construído pela FUP e movimentos sociais em contraposição ao do governo).Além de participar da marcha de abertura com o balão infável e palavras de ordem em defesa do pré-sal, a FUP montou uma barraca do lado externo da Usina do Gasômetro (onde ocorreram as principais ofcinas do Fórum, em Porto Alegre) para distribuir a cartilha do pré-sal e conversar com a população sobre a campanha.Entre as atividades do Fórum, a FUP participou de importantes debates. Um desses, promovido pela UNE, UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós Graduandos) discutiu a bandeira de 50% das receitas do pré-sal para a Educação. Por mais de duas horas, a mesa composta pela deputada federal Maria do Rosário (PT), por Augusto Chagas (presidente da UNE), João Moraes (FUP), Igor (MST), Cristina (CNTE) e Raul Berkman, da Aepet, debateu os diversos aspectos da complexidade do tema pré-sal e recursos para a educação. A politização do debate sobre o pré-sal foi o centro da intervenção do coordenador da FUP, João Moraes. Após explicar rapidamente o projeto de lei defendido pela Federação e por movimentos sociais, Moraes insistiu na necessidade de a luta pelo pré-sal não se limitar ao Congresso. “Esse debate não pode se reduzir ao parlamento, é necessário que mais pessoas tenham conhecimento desse tema e que os estudantes, os trabalhadores e os movimentos sociais saiam às ruas para realizar um grande movimento de massa em defesa da soberania nacional”. Sobre a destinação dos recursos para Educação, Moraes concordou com a necessidade de haver investimentos pesados e de longo prazo na área, mas alertou às entidades e líderes estudantis para o cuidado de não isolar essa justa reivindicação do rol de bandeiras do movimento social. No mesmo dia, ao término do debate com os estudantes, Moraes e o diretor do Unifcado, Auzélio Alves, participaram de uma atividade promovida pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro. A FUP ressaltou a importância da unidade na luta e explicou como está o andamento do projeto no âmbito do Congresso Nacional.No dia seguinte, quinta-feira, a FUP organizou uma ofcina para divulgar ainda mais a campanha. Além de João Moraes, participaram da mesa de debates o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, o representante do MST, Igor Felipe e Emanuel Cancela, do Sindipetro RJ. No dia seguinte, pela manhã, Moraes participou de nova mesa de debates, desta vez em Salvador (BA), onde também ocorria o Fórum Social, enquanto os demais dirigentes sindicais permane-ciam em Porto Alegre participando da Assembleia da Coordenação dos Movimentos Sociais, que entre suas deliberações aprovou como primeiro ponto a defesa do pré-sal e da Petrobrás 100% pública e estatal. Para ajudar no trabalho de divulgação e partipar dos debates, o Unifcado enviou a Porto Alegre dois diretores (Auzélio e Edson) e um para Salvador (Grubba).

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